sexta-feira, 15 de maio de 2009

SÉRIE: RAÍZES - MARQUES VIANNA

A família MARQUES-VIANNA, em Viçosa do Ceará, está ligada diretamente ao Patriarca fundador, PEDRO ANANIAS MARQUES VIANNA, filho de JOAQUIM MARQUES VIANA originário de família luso-espanhola, nascido em Oeiras do Piauhy, Província do Piauí,(1) por volta de 1797 e falecido por volta 1870 (1). Oeiras, fundada em 1695 e capital da Província do Piauí, era nos séculos XIX e XVIII, uma das mais importantes cidades brasileiras, a quem a Villa Viçosa permaneceu administrativamente ligada, segundo informações do Barão de Studart, in notas para a história do Ceará. O sobenome composto é um sinal da tradicionalidade e antiguidade do clã.
.
Os Marques-Vianna já mantinham tradições no campo da escrita e da escrivania. Em 23 de fevereiro de 1644 D. João III nomeou António Marques escrivão dos pannos, que se fabricavam em Évora, Vicente Marques, foi escrivão da Ouvidoria Geral da índia no século XVII e os poetas Filippe Marques dos Santos, escrivão, e Joaquim Marques Vianna, supra citado, que constam na lista da Biografia de alguns poetas e homens ilustres na Província de Pernambuco, públicado em 1858. Cuja tradição se perpetuará no poeta-professor João Marques Vianna, em Viçosa, no início do século XX.

1. ORIGEM DA FAMÍLIA MARQUES:
.
.
As diversos troncos familiares que possuem Marques, em seus sobrenomes, são originárias do tronco Marquez espanhol, que passando descendentes para Portugal, transformou-se em uma das Coroas Ibéricas (Portugal e Espanha); em 1580 passou a ter também representantes portugueses. Recebeu do Imperador do Sacro- Império Romano Germânico (atuais Alemanha, Rep. Tcheca, Áustria, Bélgica e Países Baixos) da Espanha e Portugal, Carlos V, as armas dos Marques por carta datada 24 de abril de 1545 à Dom Antonio Marques de Oliveira. Segundo pesquisas, cada parte no brasão tem o seu significado específico, com as portas abertas (em preto) significa um feito de defesa de algum castelo no norte de Portugal ou no Norte da África, nas lutas da reconquista da Península Ibérica As duas chaves significam a reiteração e a guarda desse castelo. O castelo também pode significar aliança com a casa real de Castela, na atual Espanha. Por fim, no brasão original o fundo é azul, significado das virtudes de seu titular.

.
No brasão da Família Marques diz o seguinte: "descendentes da fidalguia espanhola de onde vieram com o sobrenome de "Marquez", o ramo português teve início pelo ilustre e fidalgo senhor Dom Antonio Marques de Oliveira, Alcaide Mor de Coimbra, 1º Conde de Vilhadolide, Cônsul Geral em Antuérpia. Seus desdendentes diretos ocuparam importantes cargos junto à Realeza. O Brasão de Armas foi concedido em 1.582."

2. ORIGEM DA FAMÍLIA VIANNA:

Sobrenome português toponímico, ou seja, de origem geográfica, vem da cidade de Vianna localizada as margens do Ródano, na Gália, nome dado ao local pelos Celtas, acredita-se que tal nome tenha origem no latim Biduana que significaria “cidade fundada muito rapidamente., que vem desde o século XII.
Existem poucos lugares em Portugal com esta denominação, um na província do Minho e outro no Alentejo. Também são encontrados nas províncias de Navarra e Lugo (Galícia), na Espanha. De acordo com certos etmologistas, significa pasto, ou lugar com abundância de pastos. Outros dão uma derivação mais poética, dizendo ser corruptela de Diana e podendo ser o lugar onde os habitantes reverenciavam Diana, a deusa romana da caça e das matas. Ela era associada à fertilidade e adorada pelas mulheres.
O sobrenome é encontrado em Portugal e Espanha, onde Francisco Leandro Viana y Saenz, Conde de Tepa se tornou cavaleiro na Ordem de Carlos III em 1780. Registros do sobrenome na América mencionam Francisca Viana y Alceibar, de Montevideo, que se casou com Fernando Zambrano y Avellaneda em Assumção, Paraguai, em 1799. Seu filho, Jose Zambrano y Viana, foi cavaleiro da ordem de Santiago em 1833.
As armas da família são as espanholas, entretanto , no Séc XIX foram designadas a um descendente de origem portuguesa. São as mesmas armas dos Azevedos, possivelmente por um erro do Marquês de Montebelo, o primeiro à usa-las.

3. OS MARQUES VIANNA EM VIÇOSA DO CEARÁ:

A família Marques Viana, em Viçosa do Ceará, está ligada diretamente ao seu tronco fundador, PEDRO ANANIAS MARQUES VIANNA (+- 1797-1870).

Era filho do Capitão-Mor nas Entradas de Sobral , Alferes JOAQUIM MARQUES VIANNA, nascido em Portugal por volta de 1765. Foi Juíz de Órfãos, nomeado pelo Capitão-Mor do Ceará Grande João Baptista de Azevedo Coutinho de Montaury, em portaria de 1º de outubero de 1782. Em pesquisas encontramos o Alferes em 22 de junho de 1822, prestando juramento, em conjunto com autoridades das província de Pernambuco ao Rei d. João VI, ao Príncipe Regente e ao Senado Portugês e à "Grande Família Portuguesa" em Recife, Capital da Província e em 28 de agosto de 1824 o Alferes da Calavaria de Cascavel, consta na Ata da Instalação da Confederação do Equador, da qual participa e assina como Alferes e Eleitor, em Fortaleza, Ceará, ao lado de José Martiniano de Alencar e Tristão Gonçalves e todos os representantes do Ceará. http://books.google.com.br/books?id=xE0DAAAAMAAJ&pg=RA1-PA196&lpg=RA1-PA196&dq=marques+viana+%2B+sobral&source=bl&ots=Zmsdizo0XM&sig=msCxL8swxyqlRP3KZz5aNBBTIkw&hl=pt-BR&ei=5CwUSrffD8-ktwf0itWaBA&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=5#PRA1-PA183,M1. Foi também vereador da Comarca de Granja.
Em face aos ofícios do Alferes Joaquim, a família estabeleceu-se em várias localidades, inclusive Oeiras, primeira Capital do Piaui, Sobral, Cascavel, Recife, Granja e Fortaleza, mas com ascêndência em Pernambuco.
Pedro Ananias Marques Vianna que casou com Maria do Carmo da Soledade (álibe Lina).
Pedro Ananias foi Escrivão de Paz da Vila Viçosa Real d’América, designado para o serviço de escrivania pública da vila, onde foram sendo registradas as posses das Sesmarias e demais propriedades, por volta de 1817 e realizando os serviços específicos da justiça de então. Isso seu deu na consolidação da Freguesia e Vila, instaladas em 1759, criadas pela Carta Régia de 6 de maio de 1758, e do aparato burocrático. Sendo o redator da ata da 1ª eleição para a Senado da Câmara da Vila, ocorrida na Vila Viçosa em 1849, derivada da Lei assinada pelo Imperador em 19 de agosto de 1846, que é a 1ª legislação eleitoral elaborada pelo poder legislativo, e a primeira eleição geral no Brasil. (in Annaes do Parlamento Brazileiro – Câmara dos Srs.Deputados, Sessão de 1850 –Tomo , Publicado por Tipographia do Imperial Instituto Artístico). .
Segundo tradições familiares MARIA DO CARMO DA SOLEDADE (Lina), cujas linhas de pesquisas atuais indicam ser filha presumível do padre Bonifácio Manoel Antonio Lelou (ou Wolf ou Lobo), vigário de Viçosa entre 1779-1805, onde faleceu, e de dª Paula Rodrigues de Sousa. Segundo tradições familiares era natural da Vila do Ingá, na Próvíncia da Paraíba, atual município de Ingá, na Paraíba, a 95 Km de João Pessoa. (8), todavia de difícil comprovação essa naturalidade paraibana dada a ausência de dados documentais.
As pesquisas atuais registram como filhos de Pedro Ananias a dois filhos: o Tenente Irinêo Marques Vianna (+-* 1822† ...) e João Ananias Marques Marques Vianna (+-*1825 †...), Maria Marques Viana e Clemência Maria de Jesus. É possível a existência de mais descendentes, porém não se tem até o momento o registro de outros filhos/filhas.
A residência da família do Escrivão de Paz, bem como o seu cartório, situava-se em largo lote localizado na atual Rua Lamartine Nogueira, no terreno imediatamente em frente ao Teatro Pedro II, estendendo-se até os limites da antiga cadeia pública, demolida para edificar-se prédio da Codepi, hoje Prefeitura Municipal. Na dita casa morou e faleceu o professor João Francisco Marques Vianna em 1930, sendo posteriormente vendida, não obstante constar venda da porção de terra na parte dos fundos do imóvel, linha da atual Silva Jardim, por Irineu Marques, ao padre José Beviláqua, já no século XIX, constando de terreno e casebres. (in Clóvis Beviláqua: sua vida, sua obra, Bastos, Edições UFPE, 1990).O filho mais velho era IRINÊO MARQUES VIANNA (*1822 †...), que o sucedeu na escrivania e nas lides judiciais, foi Tenente da Guarda Nacional, Promotor Público interino da Comarca nomeado pelo 1º Juiz de Paz Joaquim Ferreira de Carvalho, entre 1872 a 1884, cargo que deixa após a chegada do promotor Raimundo Farias Brito.

O segundo filho era JOÃO ANANIAS MARQUES VIANNA (*1825 †...), que casou com JOAQUINA PEREIRA DE BRITO (1827).

JOAQUINA PEREIRA DE BRITO era filha de JUSTINO PEREIRA DE BRITO e ROSA MARIA ALVES. Trineta de JOSÉ PEREIRA DE BRITO (português - *1792 †...) que casou com 45 quarenta e cinco anos de idade, com URSULINA MARIA DO ESPÍRITO SANTO (1813 †...), natural de Piracuruca, Província do Piaui. Neta de JOÃO SEVERINO DE BRITO e UMBILINA MARIA DA CONCEIÇÃO e bisneta de SEVERINO PEREIRA DE BRITO e QUITÉRIA MARIA DE JESUS.

Esse casal teve vários filhos, conforme segue:

O primeiro filho foi ANTÔNIO MARQUES VIANNA (*...† 1855) c.c. MARIA ROSA FONTENELE (+-1860... † - filha de José Tomaz Fontenele e Fausta Maria Fontenele, primos em 1º grau, Tomaz, filho de Paulo Fontenele c.c. Rosa Maria do Esp. Santo e Fausta, filha de Felipe Benício Fontenele). Antônio foi pessoa influente em Viçosa, tendo sido membro do parlamento municipal em 1884.(7)

Desse casal nasceram:
1) João Francisco Vianna (*11.02.1875- † 20.09.1930), o histórico professor João Viana. Faleceu sem deixar descendência;
2) Francisco Modesto Vianna, faleceu sem deixar descendência;
3) José Firmato Vianna;
4) Raimundo Marques Vianna c.c. sua prima em 1º grau, Petronília Marques Vianna (Nem), que foi comerciante no então próspero distrito de General Tibúrcio, o antigo entreposto de Tubarão;
5) Antonio Marques Vianna;
6) Alfredo Marques Vianna;
7) Joaquim Fontenele Vianna;
8) Maria Marques Vianna c.c. Pedro Bartolomeu de Arruda (Lameu), que depois de casada passou a chamar-se Maria Vianna de Arruda;
9) Emília Fontenele Vianna;
10)
Georgina Fontenele Vianna;11) Joaquina Fontenele Vianna; e
12) Honorato Confronez Vianna.

O segundo filho foi JUSTINO MARQUES VIANNA, casado com a amazonense RAIMUNDA MARIA VILAÇA, cujos filhos foram:
1) Francisca Maria Vilaça Marques c.c. João Marques Miranda, seu primo em 1º grau;.
2) Floripes Vilaça Marques, que casou com José Pedro Carneiro.


O terceiro filho foi PEDRO MARQUES VIANNA;

O quarto filho foi JOÃO MARQUES VIANNA(*1875- †... ) c.c. PHILOMENA MARQUES VIANNA(Filó) (*1878 - †...), filha de JOAQUIM RICARDO e dª MARIA ROBERTA MACHADO DE SIQUEIRA. Comerciantes em Viçosa. (6) dos quais foram gerados os seguintes filhos:

1) Geminiana Marques Vianna Fontenele (* 1893 - † 1969) c.c. João Gonçalves Fontenele (f. 1968), filho de Antônio Gonçalves Fontenele e Cândida Maria do Carmo; comerciante de varejo, cujo estabelecimento comercial ficava onde hoje é o Hilton Arruda, próximo ao antigo Mercado da Penha. Não tiveram filhos e deixaram os seus bens, em testamento, para a Paróqua de N. Srª da Assunção, em troca de uma missa anual e a manutenção do túmulo onde está sepultado o casal. A Igreja nunca cumpriu o acordado, de forma que o túmulo ruiu há dois anos, sendo reerguido por uma das sobrinhas da falecida. Quando às missas, não se tem notícia de uma única até os dias atuais que não tenha sido encomendada e "paga" a espórtula pelos familiares e amigos.
2) Raimunda Marques Vianna Carvalho (*24.06.1898 - † 16.03.1969) c.c. António Carneiro Carvalho (f. 1970). Não deixaram filhos legítimos, mas criaram uma moça ;
3) Petronília Marques Vianna (*1899 - †...) com Raimundo Marques Viana, acima referidos. Deixaram descendentes, que se criaram no distrito do Tubarão (General Tibúrcio);
4) Francisco Marques Vianna (*1903 - † ...) c.c. Raimunda Marques de Miranda, primos em 2º grau, neta de João José de Miranda e Raimunda Marques da Conceição. Teveram 3 filhos;
5) João Marques Viana c.c. Francisca Lopes, felecidos. Deixaram descendentes;
6) Luiza Amélia Marques Vianna Vieira (*1905 - † 1978) c.c. Francisco José Vieira (*1898- †1975), também comerciante. Estão sepultados no Cemitério São João Batista, em Viçosa. O casal teve 14 filhos, criando-se 10. Francisca Amélia Vieira (Neném), primogênita nascida em 29.01.1923. Professora de peimeiras letras em Viçosa, educou gerações; Irmã Maria Amélia Vieira, (Amelinha). É religiosa conhecida como Irmã Lúcia Vieira, Filha da Caridade de São Vicente de Paulo, reside em Caicó/RN, há mais de 50 anos, onde é um ícone no cuidado com idosos e educação da juventudde; Honorina Amélia Vieira de Macedo, (Nitinha), casada com Giornado Porto de Macedo, sem filhos, Irmã Maria Helena Vieira, (Dolena). Filha da Caridade de São Vicente de Paulo da Província de Belo Horizonte, integrava o primeiro grupo de religiosas a habitar Brasília em 1960, fundando a creche Medalha Milagrosa no Lago Sul, hoje desenvolve trabalhos sociais no Bairro da Ceilância, no Distrito Federal; Maria Filomena Vieira - falecida criança; Luiz Gonzaga Vieira, Servidor da Receita Federal, falecido em 1987, casado com Maria Nilva Teixeira Peixoto Vieira, tiveram 5 filhos e são pais do autor desse texto, http://iconacional.blogspot.com/2009/04/familias-cearendes-origem-dos-teixeira.html; Hugo Vieira, falecido criança; Vicente de Paulo Vieira, Oficial da reserva da Marinha, casado com Mª do Socorro Pacheco de Siqueira Vieira. Fernando Vieira, e Hugo Vieira, falecidos criança; Francisco de Assis Vieira, Serventuário da Justiça aposentado, casado com Maria das Vitórias Fontenele Vieira; Maria Carmélia Vieira, Educadora do Estado do Ceará, graduada em Esdos Sociais; Áurea Stela Vieira, falecida com problemas cardíacos no Rio de Janeiro em 1973, foi professora diplonada pela Escola Virgem Poderosa de São Benedito/CE, Era titular de "cadeira" do Grupo Escolar Júlio de Carvalho, quando adoeceu gravemente, indo realizar tratamento no Rio de Janeiro, onde faleceu e foi sepultada. Sofreu grave injustiça, pois embora doente foi exonerada pelo Estado. Eram os tempos da ditadura, onde as pessoas não tinham seus direitos garantidos. Teve seus restos mortais trasladados posteriormente para Viçosa, onde se encontra no jazigo da família; e Maria Francinete Vieira Siqueira, Educadora, com várias graduações e especializações, viúva de Ednaldo Siqueira Pacheco, falecido em maio de 2009. http://iconacional.blogspot.com/2009/05/blog-post_12.html.(http://iconacional.blogspot.com/2009/03/blog-post_18.html

7) Oséias Marques Viana (*1906 - † 1925) faleceu solteiro, com apenas 19 anos, cuja causa mortis apresentada foi uma "congestão" derivada de tabus alimentares, "Era um bonito rapaz! Chegou suado em casa e comeu uma banana... e foi logo morrendo..." o que se presupõe que o rapaz era cardíaco, e não sabiam, naqueles tempos sem recursos médicos.
A quinta filha foi JOAQUINA MARQUES DA CONCEIÇÃO ;
A sexta filha foi RAIMUNDA MARQUES DA CONCEIÇÃO (n. 1857/8) que casou com JOÃO JOSÉ DE MIRANDA (1822-1891), viúvo de Maria Joana da Maternidade (1824). Essa união foi bastante conflituosa. O fato reflete a situação da mulher no século XIX, quando uma menina de 15 ou 16 anos era casada com um homem bem mais velho, a situação de pobreza que obrigava as pessoas a buscarem amparo nas relações matrimoniais e tudo sem sem nenhuma consuta à nubente que era entregue ao leito matrimonial, in casu um viúvo com cerca de 50 anos e cheio de filhos. Do outro os filhos de João José, que não aceitaram de jeito nenhum a presença de uma substituta para a mãe, particularmente se tratando de uma moçinha mais nova que os próprios filhos do 1º casamento. Isso implicaria ainda na divisão do patrimônio do pai com a nova família. Desse casamento nasceram os filhos:
1) Francisco Marques de Miranda (n. 1885, f 1941) c.c. Maria Passos(Maroca);
2) João Marques de Miranda (n.1885, f. 1957) c.c. Francisca Maria Viláça (ou Vilácia);
3) Antonio Marques de Miranda (n.1887 d. 1955) c.c. Candida Maria de Jesus;
4) Justina Marques de Miranda (1882 f. ..) c.c. Júlio Alves Feitosa;
5) Joaquina Marques de Miranda (n.1883 f. ) Justino José Vieira.

O sétimo filho foi MANUEL MARQUES VIANNA, c.c. ANA MARQUES VIANNA, (Nãna), dos quais nasceram os seguintes filhos:
1) José Marques Vianna c.c. Luzia Fontenele Pacheco;
2) Francisca Marques Vieira, c.c. José Vieira, (que era filho de José Raimundo Vieira e.. 3) Antonio Marques Vianna c.c. Rita Magalhães Vianna.

O(a) terceiro(a) FILHO(a), de Pedro Ananias foi CLEMÊNCIA MARIA DE JESUS, que casou-se com JOÃO ANTUNES PACHECO, em 19/04/1841 filho do Sargento-Mor Comandante do Corpo de Ordenanças de Brancos da Villa Viçosa JOAQUIM JOSÉ PACHECO, que era casado (25.04.1808) com ANA JOAQUINA DE SOUSA, indo residir na localidade designada de Brejo dos Pachecos, nas proximidades do distrito de Padre Vieira, de onde provém numerosa prole. Foram as segundas núpcias de João Antunes que era viúvo de Ângela Simplício de Jesus. Segundo historiadores viçosenses, João Antunes teria participado da defesa da Vila Viçosa por ocasião do movimento pós-independência do Brasil dsignado de Balaiada, ocorrido entre 1838 a fins de 1841, "De um lado, grandes proprietários de terra e de escravos, autoridades provinciais e comerciantes; de outro, vaqueiros, artesãos, lavradores, escravos e pequenos fazendeiros (mestiços, mulatos, sertanejos, índios e negros) sem direito à cidadania e acesso à propriedade da terra, dominados e explorados por governos clientelistas e autoritários formados pelas oligarquias locais que ascenderam ao poder político com a “proclamação da independência” do país", (11) estando João Antunes na defesa da propriedade das terras. Segundo o historiador Edgad Bizerril, já falecido desse casal surgem os Pyndaíra Pacheco de Viçosa do Ceará.
O (a) quarto(a) filho(a) de Pedro Ananias, é Maria Marques Vianna, que casou-se com Domingos Antonio Vieira. Ela foi herdeira de parte de terras no sítio Bananeiras, onde também herdou o seu irmão João Marques Vianna, avó do autor desse texto, e cuja avó Luíza herdou parte de seu pai.
Jaz, no túmulo da família Passos, no Cemitério São João Batista de Viçosa do Ceará, Francisca Marques Vieira, nascida entre 1870/75 e falecida na década de 1940. Pelos sobrenomes poder-se-ia identificar Francisca como descendente do casal Domingos Antonio Vieira e Maria Marques Viana. Fato que demonstra os não raros casamentos entre os Vieira e os Marques Vianna.
Constam como descendentes de Pedro Ananias, em terceira geração, Maria do Carmo Marques (*02.12.1840/†x.10.1942), mãe de Affonso Deocleciano Marques Viana (*1870-†... ) que casou com Rita Soares Marques (Queridinha) e Francisca Olgarina Marques (*16.05.1874-† 19.10.1935), que casou com o coronel Antonio Honório Passos, (24.04.1871/15.06.1951) dos quais nasceram os filhos:
1) Mário Passos (8.04.1897– 3 .07.1979) c.c. Lucila Paixão (24.071898 - 2..5.1992). http://www.apcl.com.br/NOTICIAS/coluna_mariopassos.htm;
2) Antônio Honório Passos Filho (02.05.1903/06.03.1983) c.c. em primeiras núpcias com Cecy de Carvalho Passos http://www.opovo.com.br/opovo/jornaldoleitor/877186.html (d. 9.5.1929) em segundas núpcias com Maria Disney Cella Menescal M.Passos, com descendência dos dois consórcios;
3) Monsenhor Olavo Passos (15.11.1899 - 13.04.1987). Foi ordenado sacerdote por Dom José Tupinambá da Frota em Sobral a 15 de abril de 1923. Celebrou sua primeira missa na catedral de Sobral a 16 de abril de 1923. http://www.piracuruca.com/textopersona.asp?codigo=7 ;
4) Honorina Passos. Educadora. Faleceu solteira;
5 Alaíde Passos de Pinho Pessoa c.c Justo de Pinho Pessoa, com descendência;
6. Diva Passos Correia c.c. Dr. Jaime Correia (Camocim), com descendência e
7. Marieta Passos Silva c.c. José Maria Tavares Silva, com descendência..
8. Caio Passos, c.c. Edisse Fontenele Passos, com descendência.
Numa linha geral aí estão os Marques Vianna de Viçosa do Ceará até a 5ª Geração, ou seja de 1750 - 1910, com informações de algumas pessoas nascidas entre 1924 a 1950. Ausentes outrtos nomes de pessoas vivas, exceto as enumeradas acima, filhos de FCº José Vieira e Luíza A. Vieira, meus avós.


O presente trabalho permanecerá aberto e em constante construção com a implementação de dados e possíveis correções e inclusões. Agradeço a colaboração dos parentes e interessados.
Esclareço que esse trabalho destina-se só e unicamente a reconstrução da memória familiar, como parte integrante da História e como forma de compreerdermos o nosso presente à luz dos fatos e dos acontecimentos passados, mas que refletem o futuro.
REFERÊNCIAS:
FONTES PRIMÁRIAS DE PESQUISAS:
Manuscritos de Edgard Bizerril Fontenele;
Manuscritos digitalizdos de José Viana de Arruda, Viçosa do Ceará.
Anotações de Filomena Marques Vianna ;
Anotações posteriores de Maria Carmélia Vieira;
Cartório do Registro Civil de Viçosa do Ceará;
Arquivos da Diocese de Tianguá, provenientes da Freguesia de Nossa Senhora d'Assunção de Viçosa do Ceará;
Lápides tumulares no Cemitério São João Batista de Viçosa do Ceará;
Arquivo Nacional;
Arquivo Público do Estado do Ceará;
Informações de familiares;
Lista telefônica;
OUTRAS FONTES:
A margem da história do Ceará. Gustavo Barroso. Publicado por Imprensa Universitária do Ceará, 1962. http://elraupp.sites.uol.com.br/histvianna.htm
Cronologia Sobralense: http://www.familiascearenses.com.br/images/indice1.pdf
História da Comissão Científica de Exploração, Por Renato Braga, Brazil. Comissão Científica de Exploração Publicado por Impr. Universitária do Ceará, 1962 Original da Universidade do Texas
Digitalizado pela 29 jan. 2008, 405 páginas.

Notas de viagem, Antônio Bezerra, Publicado por Imprensa Universitária do Ceará, 1965 428.

Parlamento. Câmara dos Srs. Deputados, Publicado por Tipographia do Imperial Instituto Artistico., 1850 , Observações do item: v. 1
http://books.google.com.br/books?id=oiFXAAAAMAAJ&q=pedro+ananias+marques&dq=pedro+ananias+marques&pgis=1;

Três séculos de caminhada, Vicente Miranda, SM, 2001, 524 páginas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oeiras_(Piauí)

Observações:
1 Chegou a Vila Viçosa Real, como Escrivão de Paz, conforme registros encontrados no em Anais do Parlamento, publicado pela Tipographia do Imperial Instituto Artistico, 1850. Segundo o falecido genealogista das origens viçosenses, dr. Edgard Bizerril Fontenele, Pedro Ananias teria vindo de Oeiras no Piauí, todavia segundo tradições manuscritas e posteriormente digitalizadas pelos familiares do Sr. José de Arruda (José Lameu) ele teria vindo do Maranhão. Fica esclarecida essa divergência em face ao ofício de Juiz e Alferes de Joaquim Marques Vianna.


2. Alguns dados constam em branco em face a dificuldades documentais;

3. Algumas datas são aproximativas, considerando o período histórico de cada pessoa.

4. O nome original é Vianna, con 2 N, passando com as reformas ortográficas para a forma simplicicada Viana com 1 N.

5. Em face a destruição de alguns documentos eclesiais bem como a prática de enterro nas Ifgrejas e a posterior destruição dos cemiterios do século XIX, alguns dados permanecem como fonte primamária as tradições familiares, que tem o seu valor histórico.
6. Filomena tinha somente uma irmã , Leonília, que casada passa a assinar-se por Leonília Braga (Lira), filhas de Joaquim e Maria Roberto, que a tradição familiar conta que eram descendentes de italianos, cujo Ricardo poderá ser a corruptela de Ricardinni, "seu Ricardim", como era chamado;
7. Faziam parte do Senado da Câmara dos Vereadores em 1º de dezembro de 1984: Manoel Paz dos Santos, Joaquim Manoel Archanjo, António Marques Vianna, João Machado de Siqueira, Domingos Braga de Magalhães, João José de Miranda, João Tavares Pereira, José dos Santos Magalhães, Antonio José Fontenelles, Antonino Benício Fontenelle, Manoel Benício Fontenelle, Antonio Lopes Braga, Firmino do Espírito Santo Magalhães, dentre outros.
8. A Vila do Ingá é hoje o Município de Ingá, município no estado da Paraíba, distante de João Pessoa 95Km, está localizado na microregião de Itabaiana. O povoado foi fundado no século XVII, elevado à condição de Vila em 1840. O fato mosta o intercâmbio entre as diversas cidades e povoações nordestinas e o fluxo migratório das populações no século XVII a XIX. http://ruidasilvabarbosa.blogspot.com/2008_09_01_archive.html
Haviam, ainda, duas irmãs de Maria do Carmo da Soledade: a) Inocência Francisda Xavier, segunda esposa de Antônio do Espírito Santo Magalhães (o Velho Comandante), natural de Santa Quitéria/CE, que deu origem a um dos ramos Magalhães de Viçosa, e outra de nome não identificado casada com Antonio Monteiro de Sá Albuquerque, Escrivão da Correição, que era irmão do Padre Antonio Monteiro Sá, vigário de Viçosa entre 1806/1809. Essa informações permaneceram veladas por mais de dois séculos, em "segredos de família", sendo tornados públicos através desssas notícias genealógicas. s ttp://books.google.com.br/books?id=xE0DAAAAMAAJ&pg=RA1-PA196&lpg=RA1-PA196&dq=marques+viana+%2B+sobral&source=bl&ots=Zmsdizo0XM&sig=msCxL8swxyqlRP3KZz5aNBBTIkw&hl=pt-BR&ei=5CwUSrffD8-ktwf0itWaBA&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=5#PRA1-PA200,M1
11. http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/brasil/cpda/estudos/cinco/clau5.htm
12. Documentos para a história indígena no Nordeste: Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe
Por Sylvia Porto Alegre, Marlene da Silva Mariz, Beatriz Góis Dantas, NHII-USP, 1994

11. Corrigindo informação anterior: João José de Miranda já era viúvo de Maria Joana da Maternidade , sendo o pai de Vicente Ferreira de Miranda, do qual registram-se vários filhos com sobrenomes Miranda-Carneiro, Miranda-Mapurunga ou simplesmente Miranda. A morte do velho João Miranda ocorreu em1891, sendo o inventário realizado em 1892.

TEXTO E PESQUISA DE WASHINGTON LUIZ PEIXOTO VIEIRA, COM DIREITOS AUTORAIS NA FORMA DA LEI Nº 9.610/98- SE COPIAR CITE A FONTE
Texto atualizado em 02/06/2009, ás 6h00.